ADanza Duende é uma escola, uma abordagem e uma rede de pessoas que partilham uma visão comum relativa à exploração e ao ensino da arte, em particular da dança. Foi fundada pela bailarina franco-húngara Yumma Mudra - Myriam Szabo de nascimento -, filha do conhecido escultor Rom-húngaro Lászlo Szabó.
A escola desenvolveu vários ramos ou "formas", o mais importante dos quais é o chamado Gipsy Duende, que está na sua própria génese. Gipsy, porque o universo da cultura cigana (Romani) é uma importante fonte de inspiração da escola; Duende, tal como utilizado por García Lorca e na comunidade flamenca, no sentido de fonte, veículo ou presença que escapa a qualquer fabricação mental ou tentativa de apego.
O Gipsy Duende nasceu, pois, como resultado de uma reflexão acerca do melhor modo de se veicular uma arte que requer uma total entrega, não só do corpo e da mente, mas também e sobretudo do coração, tentando preservar, ao mesmo tempo, no seu ensino a sua natureza espontânea e livre.
Inspira-se, assim, no universo expressivo cigano e na sua habilidade para transformar o sofrimento através da arte. Trata-se, então, de uma visão da arte e da dança como instrumentos para se regressar à frescura e à sinceridade do gesto, cultivando a simplicidade, a improvisação e o sentido de humor.
No seu ensino, tal como em todos os outros ramos da escola, são utilizados recursos-chave que incluem exercícios para desenvolver as perceções, a coragem, e a capacidade de improvisar e de criar novas formas, bem como de se adaptar rapidamente às mudanças, e de aprofundar as capacidades de comunicação, a flexibilidade e a empatia, alimentando um espírito de alegria e generosidade.
São explorados ainda os jogos rítmicos, a agilidade e a rapidez de execução, o enraizamento, e a consciência da respiração em relação ao corpo físico, mental e emocional, entre outros, podendo utilizar-se acessórios tais como xailes, lenços, leques, bastões ou saias compridas.
Elementos que são postos ao serviço de um trabalho mais amplo de expressão e de interpretação, abrindo caminhos para a descoberta por parte do estudante do seu próprio movimento, da sua própria história e da sua própria dança.
.
Danza Duende es una escuela, un enfoque y una red de personas que comparten una visión común sobre la exploración y la enseñanza del arte, en particular de la danza. Fue fundada por la bailarina franco-húngara Yumma Mudra - Myriam Szabo de nacimiento - hija del conocido escultor romano-húngaro Lászlo Szabó.
La escuela ha desarrollado varias ramas o "formas", la más importante de las cuales es el llamado Gipsy Duende, que está en su génesis misma. Gipsy, porque el universo gitano (romaní) es una importante fuente de inspiración para la escuela; Duende, como lo utilizaba García Lorca y se usa en la comunidad flamenca, en el sentido de fuente, vehículo o presencia que escapa a cualquier fabricación mental o intento de apego.
El Gipsy Duende nace, pues, de una reflexión sobre la mejor manera de transmitir un arte que exige una entrega total, no sólo del cuerpo y la mente, sino también y sobre todo del corazón, procurando preservar en su enseñanza su carácter espontáneo y libre.
Se inspira así en el universo expresivo gitano y en su capacidad para transformar el sufrimiento a través del arte. Se trata, pues, de una visión del arte y la danza como herramientas para volver a la frescura y la sinceridad del gesto, cultivando la sencillez, la improvisación y el sentido del humor.
En su enseñanza, como en todas las demás ramas de la escuela, se utilizan recursos clave que incluyen ejercicios para desarrollar la percepción, el coraje y la capacidad de improvisar y crear nuevas formas, así como de adaptarse rápidamente a los cambios, y para profundizar en la capacidad de comunicación, la flexibilidad y la empatía, alimentando un espíritu de alegría y generosidad.
También se exploran, entre otras cosas, los juegos rítmicos, la agilidad y la rapidez de ejecución, el enraizamiento y la conciencia de la respiración en relación con el cuerpo físico, mental y emocional, y se pueden utilizar accesorios como chales, pañuelos, abanicos, bastones o faldas largas.
Estos elementos se ponen al servicio de un trabajo más amplio de expresión e interpretación, abriendo caminos para que el alumno descubra su propio movimiento, su propia historia y su propia danza.
.
Danza Duendeis a school, an approach and a network of people who share a common vision regarding the exploration and teaching of art, particularly dance. It was founded by the French-Hungarian dancer Yumma Mudra - Myriam Szabo by birth - daughter of the well-known Roman-Hungarian sculptor Lászlo Szabó.
The school has developed several branches or "forms", the most important of which is the so-called Gipsy Duende, which is at its very genesis. Gipsy, because the universe of gypsy culture (Romani) is an important source of inspiration for the school; Duende, as used by García Lorca and in the Flamenco community, in the sense of a source, vehicle or presence that escapes any mental fabrication or attempt at attachment.
Gipsy Duende was therefore born as a result of reflection on the best way to convey an art that requires total surrender, not only of the body and mind, but also and above all of the heart, while endeavouring to preserve its spontaneous and free nature in its teaching.
It is thus inspired by the expressive gypsy universe and its ability to transform suffering through art. It is therefore a vision of art and dance as tools for returning to the freshness and sincerity of gesture, cultivating simplicity, improvisation and a sense of humour.
In its teaching, as in all the other branches of the school, key resources are used that include exercises to develop perceptions, courage, and the ability to improvise and create new forms, as well as to adapt quickly to change, and to deepen communication skills, flexibility and empathy, nurturing a spirit of joy and generosity.
Rhythmic games, agility and speed of execution, rootedness and awareness of breathing in relation to the physical, mental and emotional body are also explored, among other things, and accessories such as shawls, scarves, fans, sticks or long skirts can be used.
These elements are put at the service of a broader work of expression and interpretation, opening up ways for students to discover their own movement, their own history and their own dance.